5/27/2007

Pseudice minha

Eu não entendo como uma pessoa que se põe contra tudo que é tradução, diga que Nietzsche e Heidegger só se lê em alemão sob pena de perda da semiose venha argumentar que tal banda é ruim porque não tem feeling.

Estou declarando meu ódio ao termo feeling. Feeling não existe.

Pelo uso do português e a favor da subjetividade cara-de-pau: não gosto de Pink Floyd porque as músicas não me tocam.

E aproveito para panfletar minha mais nova decisão de chuveiro (panfletagem dentro da panfletagem: pensar embaixo do chuveiro é estimulante. As melhores idéias nascem debaixo dágua): pelo direito à filosofia. Que as pessoas tenham seus pensadores prediletos assim como elas têm suas bandas prediletas. Que elas possam gostar de livros ou artigos assim como elas gostam de eps e cds. Que todas as traduções, mesmo as mais picaretas e com erros de datilografia (nossa, que velho), venham desacompanhadas do sentimento de culpa. Contra o cabecismo internético. A favor de todo mundo que já foi chamado de pseudo, seja lá o que pseudo tenha significado no momento!

Que enfim eu possa conversar numa mesa de bar: Erich Fromm tem um puta feeling! Quer dizer... Acho tocante.

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5/12/2007

Egotrip

Reverenciem o seu mestre, imbecis!

Eu acabo de usar apocoloquintose num quebra-barraco. Como ofensa.

Eu > tudo.

Aproveitem agora, enquanto vocês podem olhar.

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