11/27/2005

Incêndio

Um poema qualquer
Estava em seu lugar
Quando alguém veio ler.

Uma visita, duas visitas,
Um comentário, dois comentários,
A calma reinava sobre a vista.

Num toque de
dedos, faísca
caiu sobre as
folhas esparsas.

Fogo!

E bruxuleiam
sombras cinzentas,
toda madeira
se queima em farpas.

Lá do vizinho
E aqui de dentro
os papéis pulam
pro turbilhão

...se houvesse aqui alguém pra intervir...

que rodopia
todo vermelho.
Os céus se cobrem,
os olho negros.

Lá no quartel, calçou o chinelo.
Levantou, pôs os braços nas mangas.
- hmm, talvez o céu fique amarelo.

O fogo sobe
pelas paredes
queimam idéias
sons esturricam

Chegou. Respirou. Olhou em volta.
-Calma gente, vai... sem exageiros.

as chamas vão
nos ensina/

A chave gira.
-Não. Por aqui, nada se ilumina.

11/13/2005

Os nomes do Demônio

Emiliano
Emil
Emi
Mili
Mimi
Mizinho
Mizico
Emili
Emiliandros
Emiliânus
É milho no ânus
Mas é um caroço, ou o sabugo inteiro?

EEEI