3/29/2007

Soneto a quatro mãos

Perigosíssimo é andar com vagabundas.
Nem esperam que tu cruzes a esquina:
À uma grossa pica, de situação eqüina,
Rendem-se rápido, não negam a bunda.

Tu, que pedias cu e só tinhas vagina,
Sabes de onde essa coceira é oriunda?
Na testa, na pélvis, regiões mais profundas...
Chifre não se cura tomando aspirina.

Não te adianta entregar à cega ira,
Nem te largar às venéreas alergias.
Pior doença bem antes contraíras

No momento em que escolheste tal vadia.
Agora, dos teus comensais agüenta a sátira
Enquanto choras tua triste elegia.

Não vou agradecer à minha ajudante, porque senão todo mundo vai achar que ela é vagabunda. Coisa que não é verdade.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

¬¬

4:24 AM  
Blogger Lara Spagnol said...

feio isso de copiar gregório de mattos e dizer que é sua autoria, emil.

3:10 PM  

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