Guerra

Preciso mecher nesse ainda. Falta algo no ritmo, semântica, na sintaxe, não sei. Sei que não é definitivo, não pelo menos por enquanto. Então, por favor, críticas são bem-vindas. Quanto mais destrutivas, melhor.

Eclode em minha garganta um grito de guerra
Que clama pelo sangue dos outros poetas.
Que Marte belicoso sagre a nossa festa;
Formais, livres, todos sobre a face da terra.

Grande inspiração celeste e o sopro da besta
Combatem o labor da bigorna que aferra:
Revela-se o segredo que o sangue encerra
Na pena que em espada viva vida empresta.

Superior metalinguagem destrutiva
A elite feroz se esmere em belo compor
Como canção de ninar nos braços de Shiva

Que nessa luta o direito de errar nos priva.
Após tal ardor, batalha e tamanha dor
Despontará entre nós somente o melhor.